segunda-feira, 23 de março de 2009

A4793G

É o nome de código da mutação pontual, no meu ADN mitocondrial, que assinala que pertenço ao haplogrupo materno (ou linhagem matrilinear) denominado H7. Isso significa que, na posição 4793 do meu ADN mitocondrial, em vez de ter a letra A (a “base”, ou tijolo de construção do ADN, chamada adenina), tenho uma outra base, a guanina (G). A linha correspondente foi destacada a roxo na imagem. Mas essa não é a minha única mutação relacionada com a minha ancestralidade, pois o meu ADN mitocondrial contém também, como é óbvio, as diversas mutações que se foram acumulando, ao longo do tempo, nos genes das minhas “antepassadas”, desde que a chamada “Eva mitocondrial” (a mãe de todos os seres humanos modernos, que terá vivido em África há uns 200 mil anos) pisou o planeta.


A 23andme diz-me que a sequência de mutações pontuais que, partindo da mutação A4793G (para abreviar, chamam-lhe 4793), e viajando para o passado, permitem remontar do haplogrupo H7 até à Eva mitocondrial, é a seguinte: 4793, 2706, 7028, 11719, 12705, 10398, 10873, 15301, 8701, 9540, 1018, 769, 13650, 16278, 3594, 4104, 7256, 7521, 10810, 15301, 16129, 16187, 16189, 825, 8655, 2758, 2885, 7146, 8468, 16230, 11914, 10589, 6185, 4312 (uma verdadeira sopa de números!) As mutações nas posições 2706 e 7028, por exemplo, definem o haplogrupo H, do qual o H7 é um sub-haplogrupo directo. E, remontando pelos ramos da árvore até ao tronco, passa-se por outros haplogrupos mais antigos: HV, R, N, L3, L2, L1, até àquela mãe primordial.

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