Ando há dias (noites) com os olhos em bico a tentar encontrar os nomes do meu pai (o bebé, na foto do passaporte Nansen que lhes permitiu sair da Polónia, com a mãe, o irmão mais velho e uma tia) e a família nas listas de passageiros saídos de Hamburgo, de barco, em 1925, com destino a Buenos Aires. Pista: o meu pai tinha à volta de seis meses na altura, portanto deve ter sido lá para o fim daquele ano que eles emigraram.
O site Ancestry.com tem isso tudo em base de dados – ou quase, porque, para o período que me interessa, apenas estão disponíveis por enquanto as imagens digitalizadas dos registos oficiais, com a melhor qualidade possível, que por vezes é nula. Imaginem umas páginas, velhas, coladas, esborratadas... Algumas conseguem-se ler muito bem, outras são umas misturas de palavras escritas nos dois sentidos (a tinta atravessou o papel, ou então passou de uma página para a seguinte ou para a anterior), basicamente ilegíveis. Só no fim-de-semana, percorri cerca de mil páginas manuscritas ou dactilografadas, grandes, pequenas, por vezes amarrotadas (e só ver as imagens aqui reproduzidas!). Por enquanto, não encontrei, mas vou continuar. Já começo a ter jeito para detectar sinais potencialmente relevantes neste mar de folhas.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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