segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mundo cancro


Soube hoje que as minhas probabilidades de ter um carcinoma de células escamosas - o segundo tipo mais comum de cancro da pele, que normalmente se desenvolve nas partes do corpo expostas ao Sol, nomeadamente nas mãos e no rosto, poderão ser substancialmente mais elevadas do que a média. Um estudo em 537 pessoas com a doença e 1504 sem a doença, todas de origem europeia, foi publicado na revista Cancer Research e sugere que uma certa mutação pontual num gene chamado IRF4 está associada a este cancro. E como eu herdei a mutação de risco de ambos os meus pais, o meu risco poderá ser quase três vezes mais elevado (2,89 exactamente). Já sei de que vou falar com o meu dermatologista na próxima consulta.

2 comentários:

  1. Caríssima,
    Sugiro-lhe que deixe usar óculos de sol, principalmente se têm protecção UV (ultra-violeta). Reparei na fotografia, que usa óculos; se têm protecção UV, desfaça-se deles. Não está provado, mas em teoria os olhos podem medir a potência recebida nas franjas do espectro visível e essa informação servir para moldar a resposta do sistema imunitário e a estimulação da produção de melanina. Deixe de usar protector solar, é preferível uma queimadura a uma má exposição. A queimadura pode ser o mecanismo fusível, que nos dá a indicação que a exposição está a ser em demasia; isto não está estudado, ou publicitado. Os vários milhares de anos de evolução programaram-nos para resistirmos a uma distribuição de potência característica do espectro que nos chega do nosso Sol. Não estão estudadas as implicações de expormos ao Sol com uma banda suprida. Inicialmente, os protectores solares só cortavam a banda UVB que provocava a queimadura. Hoje em dia cortam também os UVA, descobriu-se que a melanina, estimulada pelos UVB, protege conta os UVA que são cancerígenos. Será que há outras interacções, desconhecidas de nós, com mais consequências nefastas? Esta é a pergunta que deixo.

    ResponderEliminar
  2. Mas vale prevenir do que remediar, se bem que a taxa de cura de um carcioma em estado inicial é grande. Penso que a taxa de mortalidade por cancro não melanoma é cerca de 1 em 1000 pessoas. Gostei do blog ;)

    ResponderEliminar